O DESENVOLVIMENTO DA SUINOCULTURA NA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Angela dos Anjos Lopes Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS
  • Josiele Maria Fão Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ
  • Felipe Cavalheiro Zaluski Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ
  • Claudia Cristina Wesendonck Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

Resumo

A pesquisa teve por objetivo analisar a produção agrícola da Região do Médio Alto Uruguai, do Estado do Rio Grande do Sul, entre os anos de 2013 e 2015. A metodologia utilizada foi pesquisa descritiva, de observação, bibliográfica e documental com análise de dados secundários e primários das visitas in loco realizadas no processo, oriundos das Secretarias de Agricultura, das 22 Prefeituras Municipais da região, com um viés qualitativo. Os resultados aferem que a cadeia produtiva da Região do Médio Alto Uruguai é focada na pecuária na atividade de suinocultura, no qual se destaca também a produção agrícola de soja, milho e trigo. Na região, 50% dos municípios investem na suinocultura como meio de subsistência da pequena propriedade rural, sendo que os municípios com maior percentual de criação são Rodeio Bonito, Frederico Westphalen, Erval Seco, Palmitinho e Vista Alegre, que apresentaram maior desempenho na arrecadação entre os anos de 2013 a 2015. Salienta-se, que a região possui duas indústrias de processamento de carnes de médio porte, e que a produção regional se destaca pelo número de granjas com investimentos em tecnologias e inovações ambientais, de construção, de manejo, de alimentação e de sanidade dos animais, tendo grande número de suinocultores com produção de leitões e terminação de suínos. A produção de suínos na região possui a maior expressividade no Estado do Rio Grande do Sul, representando 8% do total produzido pelo segmento. Porém, há poucos investimentos no escoamento da produção e na capacitação da mão de obra o qual acarreta altos níveis de informalidade no setor.

Biografia do Autor

Angela dos Anjos Lopes, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

Graduada em Administração: Gestão Pública pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS. Pós-Graduada em Liderança e Sustentabilidade pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS.

Josiele Maria Fão, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Mestranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ. Pós-Graduada em Gestão Empresarial pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI. Graduada em Administração pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI.

Felipe Cavalheiro Zaluski, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Mestrando em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ. Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior em Administração pela Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI. Graduado em Administração peka Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ. Bolsista PROSUC/CAPES.

Claudia Cristina Wesendonck, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

Doutora em Desenvolvimento Regional e Agronegócios pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Mestre em Desenvolvimento pela Universidade do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ. Especialista em Docência no Ensino Superior pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI. Graduada em Administração: Habilitação em Comércio Exterior pela Faculdades de Itapiranga - FAI.

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Publicado

2019-08-26