CADEIA DE SUPRIMENTOS SUSTENTÁVEL: ANÁLISE DAS PRÁTICAS PRESENTES NAS EMPRESAS DO ISE/BOVESPA

Autores

  • Ana Carolina Salles Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Bruno Anicet Bittencourt Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Alex Pipkin Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Ana Paula Ferreira Alves Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Resumo

Em mercados globalizados, a competitividade e o desempenho das empresas passaram a ser mensurados também pela gestão de suas cadeias de suprimentos. Nesse contexto, práticas sustentáveis passam a ser cada vez mais exigidas por seus stakeholders e difundidas não só na dimensão da empresa, mas também da cadeia de suprimentos na qual ela está inserida. Nessa perspectiva, pensar a gestão da cadeia de suprimentos sustentável envolve não somente a integração das funções organizacionais, mas também a articulação e desenvolvimento cooperativo entre os elos, para que seja possível adotar e difundir práticas mais responsáveis em termos sociais e ambientais, bem como atingir objetivos conjuntos nessas áreas. Este artigo objetiva analisar as práticas de sustentabilidade na cadeia de suprimentos das empresas listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, a partir de um estudo exploratório qualitativo com dados secundários. Os resultados apontam que algumas empresas não consideram o tema cadeia de suprimentos tão relevante quanto outros ao comunicar o resultado de suas operações aos acionistas. Alguns setores de empresas se encontram em um estágio mais avançado de maturidade enquanto outras ainda se encontram incipientes em relação à natureza, intensidade e abrangência das práticas de sustentabilidade ao longo da cadeia de suprimentos. Além disso, entende-se que uma empresa que deseja ser realmente mais sustentável, precisa levar em consideração todos os stakeholders envolvidos nas suas operações ao direcionar suas ações, políticas e diretrizes e não somente aqueles considerados prioritários. 

Biografia do Autor

Ana Carolina Salles, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão da Produção (SAGE)

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PEP/UFRJ)

Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE)

 

Bruno Anicet Bittencourt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UFRGS)

Alex Pipkin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UFRGS)

Ana Paula Ferreira Alves, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UFRGS)

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Publicado

2018-07-24