CIDADES INTELIGENTES, DEMOCRÁTICAS E INCLUSIVAS

REFLEXÕES INICIAIS

Autores

  • Julia Wroenski Coaio Universidade Estadual de Maringá
  • Priscilla Borgonhoni Chagas Universidade Estadual de Maringá

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender o conceito de cidades inteligentes a partir de uma abordagem democrática e inclusiva. Morozov e Bria (2019) argumentam que o “smart” (de “smart cities”) se refere a qualquer utilização avançada de tecnologia nas cidades com o objetivo de otimizar o uso de recursos, produzir novos recursos, modificar o comportamento dos usuários ou promover outros tipos de ganho em termos de flexibilidade, segurança e sustentabilidade. Para que isso ocorra, a resolução destes problemas cotidianos deve ser realizada de forma democrática e plural. Para o alcance do objetivo do projeto, o caminho metodológico percorrido foi orientado por um paradigma interpretativo utilizando uma abordagem com caráter descritivo-exploratório. Assim, foi conduzida uma pesquisa bibliográfica em artigos e livros que abordam os estudos sobre as smart cities, buscando conceituar e caracterizar essas cidades. No que se refere aos aspectos tecnológicos das smart cities, este se concretiza quando um sistema inteligente se adequa aos usuários conforme suas demandas (Nam; Pardo, 2011). Entretanto, o conceito de smart city não se restringe a aplicação de tecnologias nas cidades, uma vez que “a cidade inteligente é a integração intensiva de tecnologia, conectando os indivíduos às informações por eles geradas, para transformar a cidade em um ambiente mais sustentável [...] para uma melhoria da qualidade de vida dos seres que estão inseridos nessa organização” (Bakici; Almirall; Wareham, 2012). Neste contexto, a análise das smart cities deve também abordar a integração dos “recursos smart” no todo, bem como o acesso democrático a eles.

 

Biografia do Autor

Julia Wroenski Coaio, Universidade Estadual de Maringá

Graduanda em Administração pela Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado

2025-01-22