INDICADORES DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA SELEÇÃO DE STARTUPS EM ECOSSISTEMAS DE INOVAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

Resumo

Múltiplas inovações incorporadas a nossa rotina foram concebidas em startups. Por seu porte e estrutura enxutos, as startups são o ambiente propício para romper com a tradição em produtos e serviços. São o cenário adequado para a experimentação de novas tecnologias e criação de novos mercados e, dessa forma, contribuem para o crescimento econômico e social. Não obstante sua vocação a inovar, as startups enfrentam barreiras para se desenvolver, principalmente de ordem financeira. A participação em ecossistemas de inovação é uma das formas de se driblar esses obstáculos, ao facultar seu acesso a recursos, construção de redes, transferência de conhecimento e à implementação dos projetos. Para ingressar em ecossistemas, as startups submetem-se a processos seletivos que utilizam indicadores de inovação para avaliar seu potencial. Todavia, os indicadores aplicados podem não ser os mais adequados às características das startups. Por sua vez, a literatura que congrega indicadores de inovação, startups e ecossistemas de inovação se mostra incipiente. Este ensaio teórico pretende contribuir na discussão desta temática a partir da revisão da literatura, apresentando o estado da arte do tema e sugerindo pesquisas futuras que possam auxiliar formadores de políticas de incentivo a startups de maneira mais efetiva

Biografia do Autor

Daniel de Souza Valoto, Universidade Federal do Paraná - PPGADM

Mestrando em Administração - Inovação e Tecnologia pela Universidade Federal do Paraná, graduado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2018); Intercâmbio estudantil na Universidade do Porto (Portugal, 2017). Membro do Grupo de Pesquisa Modelo de Negócios e as práticas de informação e tecnologia (MONITEC). Desenvolveu pesquisa de Iniciação Científica em softwares de análise de dados qualitativos e monitoria em Estatística aplicada a Administração. Atuou na área administrativa em empresas dos ramos de comunicação, saúde, engenharia e órgãos públicos. Principais interesses: inovação, indicadores de inovação, startups, empreendedorismo, sustentabilidade.

Márcia Ramos May, Universidade Federal do Paraná - PPGADM

Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGADM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutora em Administração pela Universidade de São Paulo (FEA/USP). Mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná. Graduada em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Visiting Scholar na University of Southern California. Realizou Estágio Sênior na Lisbon School of Economics and Management (ISEG), Universidade de Lisboa, onde desenvolveu estudo sobre as causas associadas ao fracasso dos Modelos de Negócios de Startups. Lidera o grupo de pesquisas Modelo de Negócios e as Práticas de Informação e Tecnologia - MONITEC. Possui experiência na área de Tecnologia da Informação, com ênfase em Gestão e Estratégia Tecnológica. Atua principalmente em temas relacionados a Inovação Tecnológica e seus indicadores, Capacidades Dinâmicas, Estratégias de Inovação, Modelos de Negócio e Startups.

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Publicado

2020-08-21

Edição

v. 5 (2020): REVISTA LIVRE DE SUSTENTABILIDADE E EMPREENDEDORISMO - EDIÇÃO ESPECIAL - POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESTÍMULO AO EMPREENDEDORISMO

Seção

Políticas Públicas de Estímulo ao Empreendedorismo

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