FERRAMENTA DE PREDIÇÃO DAS DIFICULDADES FINANCEIRAS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Autores

Resumo

Na literatura existe uma vasta produção sobre modelos de predição da saúde financeira das empresas, porém quase todos voltados para empresas de grande porte, das quais seus índices para aferição são facilmente extraídos de publicações trimestrais. As micro e pequenas empresas, por outro lado, representam 99% da economia brasileira. Elas possuem personalidade jurídica limitada e não são obrigadas a publicar suas informações, dificultando-se o acesso aos dados que poderiam ser utilizados para enfrentamento das dificuldades que imputam em seu falimento. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo identificar os indicadores financeiros de maior relevância para a predição da saúde financeira das MPE’s. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e explicativo. As informações foram tratadas com a utilização da análise multivariada de dados, por meio da ferramenta análise discriminante, com método stepwise utilizando o critério Wilk’s Lambda. No resultado foram selecionados três indicadores com maior poder de predição da situação econômico-financeira das MPE’s, foram elas o lucro, o capital circulante líquido e o endividamento, e formaram a função discriminante. Os principais resultados da pesquisa sinalizam que: os indicadores financeiros de maior relevância para a predição da saúde financeira das MPE’s são a indisponibilidade e inapropriadas linhas de créditos que comprometem o endividamento e Capital Circulante Líquido, enquanto que: a forte concorrência e o desconhecimento de práticas profissionais em gestão afetam diretamente o lucro.

Biografia do Autor

Jean Gleyson Farias Martins, Universidade Potiguar - UNP.

Doutorando e Mestre em Administração pela Universidade Potiguar - UNP e especialista em Administração Financeira pela Liga de Ensino do Rio Grande do Norte - LERGN. Graduado em Ciência Contábeis e em Administração pela Universidade Potiguar - UNP. Professor dos cursos de Ciências Contábeis e de Administração do Centro Universitário FACEX – UNIFACEX e da Liga de Ensino do Rio Grande do Norte - LERGN.

Rodrigo José Guerra Leone, Universidade Potiguar - UNP.

Doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Mestrado em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB, especialização em Administracao Financeira pela Fundação Getúlio Vargas - FGV e bacharelado em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Professor do Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Potiguar - UNP.

Walid Abbas El-Aouar, Universidade Potiguar - UNP.

Doutorado em Administração, Mestrado em Administração e Graduação em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professor do Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Potiguar - UNP.

Ahiram Brunni Cartaxo de Castro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN, RN) e Universidade Potiguar (UNP, RN).

Doutorando em Administração e Mestre em Administração pela Universidade Potiguar (UNP, RN), especialista em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, RN) e em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, RN). Graduado em Administração pela Universidade Potiguar (UNP, RN). Administrador no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN, RN).

Arthur William Pereira da Silva, Universidade Potiguar - UNP.

Doutorando em Administração pela Universidade Potiguar, Mestrando em Administração pela Universidade Federal da Paraíba, Mestre em Ambiente, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido e Graduado em Administração pela Universidade Potiguar.

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Publicado

2020-01-03